Repete-se, nas ruas da Bolha (aquela parte da cidade em que se concentra essa gente pouco bronzeada que sabe o valor nutritivo de uma porção de granola), o espetáculo que grassa ultimamente nos estádios brasileiros. Os bares - não os butiquins, frise-se - abarrotados, gente chiquérrima, todo mundo de verde-amarelo, como manda o figurino. Bandeiras mil. Uma euforia desenfreada. Gente que não está nem aí pro futebol, e muitíssimo menos pro Brasil, se matando no trânsito e no metrô.
Queria muito, mas muito mesmo, ter visto o jogo um pouco menos longe de qualquer resquício do povo brasileiro.
Um comentário:
Morte às vuvuzelas.
Até na insuspeita API, onde acabei vendo o jogo meio contra a vontade (queria ver em casa, mas fui mais pela moqueca de robalo que rolou), uma amiga do ex-deputado Nivaldo, do também insuspeito PC do B, ficou tocando aquela porra o jogo todo.
Marcão
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