Todos os times sul-americanos classificaram-se. E não só. Classificaram-se exibindo um bom futebol. Mesmo o Uruguai, para mim o mais fraco dos cinco, acabou convencendo.
Enquanto isso, fiascos europeus como o da Itália e o da França (Inglaterra classificou, mas tem um time pavoroso; Portugal tem 15% de ex-brasileiros na seleção; etc. etc.) lançam um interessante debate sobre o efeito da importação maciça de jogadores sul-americanos e africanos. Eles fazem campeonatos caríssimos, montam times estrelados, mas seus selecionados não conseguem manter o padrão de qualidade desses certames.
Quem sabe essa Copa sinalize o começo de uma mudança na dinâmica do futebol global.
Um comentário:
E com relação às seleções africanas, penso que o fato de serem, a maioria, comandadas por técnicos europeus acaba travando uma vocação natural a um futebol mais criativo, de dribles e coisa e tal. Ficam no futebol força, mas sem alma. Faz sentido?
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