O que mais deixa a gente com a pulga atrás da orelha não é o empate, não é o jogo ruim, o futebol ruim. O que preocupa, de verdade, é a confirmação de uma preocupação que já se fazia sentir na convocação: quem arma o time na impossibilidade de se contar com Kaká? Seja por força de uma expulsão, seja por suas condições físicas duvidosas, seja numa partida onde ele por qualquer razão não consiga produzir o que dele minimamente se espera.
Para agravar, não tivemos Elano e Robinho, até agora não se sabe ao certo por quê. A timidez de Dunga em mexer no time pra valer (só o fez com a entrada de Ramires, que foi até bem, mas faltando 10 minutos para acabar o jogo), procurando uma alternativa real àquela bisonha linha de 4 volantes que só fazia tocar a bola no meio, sem mínimas alternativas de progredir, desperdiçou uma chance de procurarmos um jeito de jogar sem nosso único meia autêntico, quando ainda se podia perder. Um problema que pode vir a se repetir (toc, toc, toc).
Assim, nem para isso o jogo de hoje serviu. Passe para os anais como uma das piores apresentações de uma seleção brasileira em Copas do Mundo, só comparável, na minha lembrança, ao time patético de Lazzaroni em 90.
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