Copa do Mundo, por ser um torneio rápido e mortal, tende a consagrar os craques que decidem. A história dos mundiais, com raras exceções (praticamente só na Hungria/54, na Holanda/74 e no Brasil/82), não tem muito espaço para os grandes estilistas de quinta colocação, para os dribladores de oitavas-de-final, para os gênios dos campeonatos morais.
Pois o tal Drogba, de quem tanto dizem, perdeu um gol na pequena área, aos quarenta e tantos do segundo tempo. Um gol que botaria seu país com uma mão na classificação – histórica - para as oitavas. Amarelou, desistiu, quis cruzar pra trás.
Poderá alegar, em sua defesa, a recente contusão. Mas na minha bola de cristal, sua sentença já está lavrada pela História.
Um comentário:
Meia-boca, covarde, figurante...
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