sexta-feira, 11 de junho de 2010

África do Sul x México


A interessante seleção mexicana fez um belíssimo jogo de abertura contra os bravos anfitriões; esses, fortes, motivados, destemidos. Jogaço, rápido e franco, com um primeiro tempo melhor dos mexicanos, que mereceriam uma vantagem. No segundo, os bafana voltaram mais ousados (talvez para desespero de seu sempre cuidadoso treinador – mas aí é só maldade, mesmo) e deram uma canseira. Saíram na frente, perderam inacreditável chance de fazer dois a zero e matar o jogo (e, muito provavelmente, o problema de sua tão almejada passagem da primeira fase, posto que, apesar do equilíbrio propalado, disparadamente o México é o time mais abalizado para papar esse grupo). Cederam o empate para um time organizado e mais experiente, e quase ainda cravaram uma bela vitória, ao meter uma bola na trave aos quarenta e tantos do segundo tempo.

De resto, emocionou a comemoração do artilheiro africano, punhos cerrados, veias saltadas, grito explodido garganta a fora. Deveria ser o corriqueiro – e era -, mas nesses tempos de coreografias e proselitismos...

Ganhou, mesmo, o amante do bom e velho futebol.

2 comentários:

Julio disse...

Torci pela África do Sul, apesar de gostar muitíssimo do México, um grande país. O que me causou uma sensação esquisita, um misto de raiva e respeito, foi ver entrar em campo, aos 37 anos, o velho Blanco, meia mexicano. Ele ferrou o Brasil em umas três oportunidades, fazendo os gols mais improváveis. Jogador símbolo do México, vai, provávelmente, vestir a camisa da seleção deles enquanto parar em pé.
E o goleiro do México que é um sósia do Barthez, aquele francês careca? Uma pinta de piruzeiro...

Szegeri disse...

Ruim o goleirão mexicano, Julio. Estou torcendo para passarem os dois, até porque a França é a maior excrecência futebolística da era moderna e o Uruguai é um time que tinha antigamente, tipo televisores Telefunken, lojas Ducal, Rhum Chreosotado etc.