De todos os jogos que
vi, o que mais me agradou: muito disputado, franco, lances de
habilidade, tudo o que enche os olhos de quem gosta da brincadeira.
Havia visto muito pouco de ambas as equipes, que se mostraram
rápidas, insinuantes, técnicas. A Nigéria teve mais posse de bola,
comandou as ações na maior parte da partida, mas foi vítima mais
uma vez, daquela espécie de inexperiência que de muito já devia
ter sido superada pelos africanos. É verdade que perderam muito após
a saída do bom Onazi, vítima de falta criminosa que rendeu um
complacente cartão amarelo, mas seu excelente goleiro Enyeama, por
exemplo, falhou nos dois lances capitais que deram números ao
placar em favor dos franceses. Estes, por sua vez, demonstraram
habilidade acima da média de sua escola, precisão nos passes, muita movimentação.
E valeram-se da camisa, na hora da onça beber água. Destaques para
o volante Pogba, o nome do jogo, e o habilidoso atacante Benzema.
Se a Alemanha passar
pela Argélia, como é de se esperar, teremos um grande clássico nas
quartas, não só pela rivalidade e pelo peso das camisas, mas pelo
que se viu do jogo das duas seleções, com estilos bem definidos e
quase opostos. Se aprendi alguma mínima coisas nesses 37 anos de
arquibancadas do que se passa entre as quatro linhas e muito além,
os deuses do futebol darão aos gauleses, mais uma vez, o que
merecem. Menos pelo crime contra Onazi, muito mais pela patética
reação do estulto Griezman no segundo gol, que diz muito mais sobre a verdade desse time do que suas jogadas velozes e dribles hábeis. Vejam, anotem, confiram.
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