segunda-feira, 30 de junho de 2014

Nigéria x França

De todos os jogos que vi, o que mais me agradou: muito disputado, franco, lances de habilidade, tudo o que enche os olhos de quem gosta da brincadeira. Havia visto muito pouco de ambas as equipes, que se mostraram rápidas, insinuantes, técnicas. A Nigéria teve mais posse de bola, comandou as ações na maior parte da partida, mas foi vítima mais uma vez, daquela espécie de inexperiência que de muito já devia ter sido superada pelos africanos. É verdade que perderam muito após a saída do bom Onazi, vítima de falta criminosa que rendeu um complacente cartão amarelo, mas seu excelente goleiro Enyeama, por exemplo, falhou nos dois lances capitais que deram números ao placar em favor dos franceses. Estes, por sua vez, demonstraram habilidade acima da média de sua escola, precisão nos passes, muita movimentação. E valeram-se da camisa, na hora da onça beber água. Destaques para o volante Pogba, o nome do jogo, e o habilidoso atacante Benzema.


Se a Alemanha passar pela Argélia, como é de se esperar, teremos um grande clássico nas quartas, não só pela rivalidade e pelo peso das camisas, mas pelo que se viu do jogo das duas seleções, com estilos bem definidos e quase opostos. Se aprendi alguma mínima coisas nesses 37 anos de arquibancadas do que se passa entre as quatro linhas e muito além, os deuses do futebol darão aos gauleses, mais uma vez, o que merecem. Menos pelo crime contra Onazi, muito mais pela patética reação do estulto Griezman no segundo gol, que diz muito mais sobre a verdade desse time do que suas jogadas velozes e dribles hábeis. Vejam, anotem, confiram.

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