Passamos. O primeiro tempo foi o que sempre tem sido, com
direito a muito palpite dos entendidíssimos de plantão. O segundo tempo,
contrariamente, quiseram pintar como o desatamento de todos os nós. Mas não foi
nada disso.
A entrada de Fernandinho Muito-prazer no lugar de Paulinho Olha-a-cara-dele
obviamente encurtou distâncias, diminuiu espaços. Mas não solucionou nossa angústia
existencial não nominada, também conhecida como "não tem um miserável
meia-armador que jogue". O que talvez não seja grande problema para a
Holanda, com atacantes velocíssimos e mortais, pra Alemanha em que os de frente
buscam jogo toda hora e tem os lançamentos magistrais de Kroos e o talento de um incansável Oezil. Será para a
Argentina, se dia desses Messi resolver vomitar mais e jogar menos,
contrariamente ao que tem feito. E pra nós que temos lá na frente o glorioso
Fred Mais-isolado-que-frango-de-ebó, se Neymar esquecer a macaca no vestiário.
Mas Camarões deixa jogar, como tinha observado lá na estréia contra o México, e deixou Neymar jogar. Luis Rádio Nacional Gustavo bem mais uma vez, embora tenha falhado bisonhamente num lance que, em outras situações... Os dois melhores do time até aqui, junto com Tiago Silva. De resto, Hulk taticamente bem, esforçado, forte fisicamente, mas muito limitado tecnicamente. Não sei, sinceramente, se vale o preço. E David Luiz, que tem crescido a cada jogo.
Que venha o Chile.
Nenhum comentário:
Postar um comentário