Jogaço, coberto ao vivo por nosso correspondente em Recife.
Além da delícia toda de cores, sotaques, torcidas, dialetos, cantos etc.,
viu-se o jogo como nunca seria possível pela telinha. Espetáculo de local para
se ver futebol. Quando o futebol há - e muito -, então...
E o que eu vi foi uma Itália valente, mas pouco criativa,
dependente demais de Balotelli, que fica a maior parte do tempo mais isolado que submarino boliviano. Pirlo trata
a redonda com carinho, mas joga como um segundo volante, não é o homem para
fazer a aproximação fatal ao ataque. Por outro lado, uma Costa Rica consistente
demais, talvez como nenhuma outra equipe nesse Mundial. Campbell é um avante
insinuante, mas que busca jogo a todo momento, muito bem servido por Ruiz, que
aparece pouco pra torcida, mas foi fundamental para o time.
De ver a sequência dos centro-americanos, que foram
bafejados por um dos maiores não pênaltis da história do futebol, que colocou a
Grécia em seu caminho, em detrimento da Costa do Marfim, que merecia mais,
assim como todos nós. A Grécia, só a Costa Rica merece.
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