As duas improváveis
convidadas da festa das oitavas fizeram um jogo tecnicamente
sofrível. A Grécia foi o que foi na primeira fase, classificada no
apito, já indo tarde de volta às suas ilhas, seus azeites e suas
filosofias. A Costa Rica aparentemente sentiu o peso da responsa, dos
olhares todos a si voltados e da perda do ineditismo de seu jogo,
fácil de sacar, até para um torcedor obtuso para as coisas táticas
e quejandas como eu. Assim, bem marcados os fundamentais Ruiz (à exceção óbvia do lance do gol centro-americano, em que pintou livrinho na
entrada da área) e Campbell, os costarricences (acho tão mais
bonito...) não conseguiram repetir as boas atuações da primeira
fase.
Ao fim e ao cabo, a
classificação foi merecidíssima, premiando não somente a boa
surpresa do futebol que trouxeram para o Brasil, mas também o
carisma e a simpatia tão latinos de sua alegre torcida. Não
obstante, cumpriram já o seu papel. Não bastasse todo o mais, o
inacreditável desgaste do time que teve de jogar 120 minutos com um
jogador a menos desde os 20 do segundo tempo, não exatamente os
favorecerá contra os temíveis laranjas. Torço de todo o coração por uma despedida
honrosa.
Um comentário:
Dois times com o jogo atrás que confiam nos tiros curtos de seus meias e atacantes. Acho que será uma pedreira para os 120 minutos. Cravo Costa Rica, mas quem arrear primeiro, fisicamente, perde o jogo. Se forem aos tiros livres, também empurro minhas fichas pro goleirão da Costa Rica. Navas
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