segunda-feira, 30 de junho de 2014

Costa Rica x Grécia

As duas improváveis convidadas da festa das oitavas fizeram um jogo tecnicamente sofrível. A Grécia foi o que foi na primeira fase, classificada no apito, já indo tarde de volta às suas ilhas, seus azeites e suas filosofias. A Costa Rica aparentemente sentiu o peso da responsa, dos olhares todos a si voltados e da perda do ineditismo de seu jogo, fácil de sacar, até para um torcedor obtuso para as coisas táticas e quejandas como eu. Assim, bem marcados os fundamentais Ruiz (à exceção óbvia do lance do gol centro-americano, em que pintou livrinho na entrada da área) e Campbell, os costarricences (acho tão mais bonito...) não conseguiram repetir as boas atuações da primeira fase.


Ao fim e ao cabo, a classificação foi merecidíssima, premiando não somente a boa surpresa do futebol que trouxeram para o Brasil, mas também o carisma e a simpatia tão latinos de sua alegre torcida. Não obstante, cumpriram já o seu papel. Não bastasse todo o mais, o inacreditável desgaste do time que teve de jogar 120 minutos com um jogador a menos desde os 20 do segundo tempo, não exatamente os favorecerá contra os temíveis laranjas. Torço de todo o coração por uma despedida honrosa.  

Um comentário:

Douglas Germano disse...

Dois times com o jogo atrás que confiam nos tiros curtos de seus meias e atacantes. Acho que será uma pedreira para os 120 minutos. Cravo Costa Rica, mas quem arrear primeiro, fisicamente, perde o jogo. Se forem aos tiros livres, também empurro minhas fichas pro goleirão da Costa Rica. Navas