Ave Maria... Dureza de
jogo, corações apertados, uma pequena guerra, como sói em Copas do
Mundo. Mas passamos. Superamos uma enormidade de dificuldades –
estréia, casa, incertezas em relação ao apoio da torcida, sair em
desvantagem, gol contra e, acima de tudo, um adversário europeu,
forte e bem postado - e conseguimos nos valer do que temos de
melhor: um time jovem, voluntarioso, bem comandadao, alguns poucos
jogadores que podem desequilibrar. Parabéns ao Escrete!
Destacaria pelo lado
positivo, além dessa capacidade de superação, dois pontos.
Primeiro, que os dois jogadores mais contestados do time jogaram bem
e foram decisivos: Oscar e Julio César. Segundo: Neymar, chamado a
fazer a diferença, fez. Isso é um patrimônio que vamos saber
acumular. Individualmente, ainda, Luis Gustavo foi irreparável.
O sinal amarelo eu
acenderia para algo no posicionamento de marcação do time, que,
pela TV, não consegui identificar exatamente o que seja. Mas
entendi agora o siricutico de Felipão durante a preparação: falta
algo na ocupação dos espaços no meio-campo, em comparação ao que
jogamos na Copa das Confederações. E ele está de olho. Às
escâncaras melhorou quando da entrada de Hernane, o que refletiu no
nosso melhor desempenho no segundo tempo. Mas não consigo atribuir a
uma má atuação de Paulinho, por exemplo. De toda sorte, impende
que nosso comandante resolva isso.
Olho agora em México e
Camarões, daqui a pouquinho. O resultado influnciará diretamente na
postura mais aberta ou mais defensiva dos mexicanos na terça-feira.
Um comentário:
Assino, compadre. Com dois senões: achei o Paulinho de uma nulidade absoluta. Daniel Alves e o Hulck - não nominados na resenha - idem. E não gostei de ver o Neymar tendo de recuar mais do que o esperado pra buscar jogo. Mas foi estréia. E vencemos!
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