quarta-feira, 18 de junho de 2014

Adios

E a Fúria, confirmando  sua larga tradição de fiascos em Copas, interrompida pelo merecidíssimo título de 2010, repetiu a França 2002 e a Itália do último  mundial. As explicações, agora, poderão enveredar por muitas direções, da estatística à metafísica. Não me arriscarei. Só direi, meus caros, que o futebol tem mesmo dessas coisas. E por isso é o que é.


Pelo que vi do primeiro tempo contra a Holanda e porcamente do segundo contra o bravo Chile - para não falar, claro, do que se viu nos últimos seis anos, pelo menos - perde a Copa. Não lamentarei porque, friamente, é um campeão do mundo a menos no nosso caminho. E só.

7 comentários:

Douglas Germano disse...

Um campeão a menos, sim. Eu achava mesmo que nos sobraria o Chile. Mas foi uma tremenda decepção. Não pelo histórico que é este mesmo, mas pelo escrete que joga(va) o fino.

Bruno Ribeiro disse...

Permita-me discordar, mas a Copa não perde ABSOLUTAMENTE nada, meu velho. A Espanha ganhou a chatíssima Copa passada fazendo 8 gols em 7 jogos - e todo mundo acreditou que ela tinha um futebol ofensivo. O título espanhol foi um acidente de percurso. A atual seleção era ainda pior que a anterior. A nossa Copa ganha muito com Holanda e Chile indo para o mata-mata. Torcendo para cruzarmos com a Holanda, pois pelo que tem demonstrado dentro e fora de campo, a La Roja merece chegar pelo menos nas quartas.

Douglas Germano disse...

Certíssimo, Bruno. Reconsidere minha última frase com este novo penteado: "Não pelo histórico que é este mesmo, mas por alguns do elenco que jogam(vam) o fino.

Anônimo disse...

E o Brasil em 66, que saiu na primeira fase. Jogou sem sangue, mas tem uma base excelente e vai dar o que falar no futuro. Anote. Felipinho.

Szegeri disse...

Mantenho minha posição. Acho que perde a Copa. Não pela classificação merecidíssima do Chile e Holanda, claro. Acho que a seleção espanhola praticou um belo futebol na Copa passada e se foi hegemônica durante um breve período que englobou ainda duas Copas da Europa, não foi realmente à toa. Número de gols, sinceramente, não me diz muito, não. Isso depende de um sem número de fatores. Acho Xavi e Iniesta dois excelentes meias, que não temos no Brasil atualmente, aliás. Quiséramos nós... E não temos muitos nessa Copa, de estilo armador, elegante, cadenciador de jogadas, maestro. Acho que é um jeito de se jogar futebol que está acabando. Digam-me aí dois nesse nível na Copa. Nessa posição, acho que não temos. Neymar, Messi, Özil , Sanches são pontas de lança, ou meias-atacantes. Sneider, Kroos são segundos-volantes, ou meias-defensivos. Me digam aí um time nessa Copa que não jogue na base da ligação direta, com atacantes velozes (Holanda) ou que se revezam (Alemanha). A seleção que chega mais perto disso é a Costa Rica.

Douglas Germano disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Douglas Germano disse...

Fecho contigo, Szegeri, mas consigo dizer dois nomes, sim. E desta Copa.
O primeiro, que me agrada demais, é o tal do Jermaine Jones dos EUA.Nasceu na Alemanha e foi ainda nas fraldas pras mãos do Tio Sam. Fiquei impressionado e ele foi o grande maestro do suador que os Eua deram e Portugal. Ele jogará amanhã. Dê uma olhada. Catimbeiro o Jermaine.
O Outro é o que fez dupla com o Pirlo (pra não citar este)o nome dele é Verratti. É garoto, 1,65cm se muito e vai dar o que falar. É jogador do PSG.

E só pra não ficar parecendo biruta de aeroporto, explico que concordo com o Bruno que a copa passada foi chata, mas não me esqueço de que parávamos para ver a Espanha mesmo ganhando só por 1X0. Muitas vezes o 1x0 não reflete a dinâmica do jogo. E concordo com Szegeri no gosto que também tenho pelos que tratam bem a bola. Estes, bailam independentemente do esquema.