Dois duelos fecharam a
fase de oitavas-de-final que acabou por barrar, de maneira inédita,
acredito, todos os que não se sagraram campeões de suas chaves na
etapa inicial.
Argentina e Suíça
fizeram um jogo tecnicamente ruim, chato, pouco criativo, difícil de
assistir. Eu que só vira direito os hermanos na sua estréia contra
a fraca Bósnia impressionei-me com sua incapacidade de variar
jogadas. E olha que Di Maria esteve bem, aparecendo bastante para o
jogo, chamando a responsabilidade. De toda sorte, a bola dominada na
entrada da área por um ainda não muito inspirado Messi é sempre
uma arma poderosíssima. Imaginem se o homem resolve realmente jogar
tudo o que sabe e pode.... E é a Argentina, com sua gana, sua
camisa, sua torcida imensa e febril.
Já Bélgica e EUA
fizeram um partidaço, muito disputado, técnica e taticamente
interessantíssimo, emocionante no final, um dos melhores da Copa. Os
belgas levaram a melhor fazendo valer uma superioridade técnica e
física que, se não foi acachapante, foi efetiva, com destaque para
o habilidoso e rápido meia-atacante Origi e o atacante Lukaku, que o
substituiu, fez o passe para o primeiro gol e marcou o segundo. Já
os EUA demonstraram uma bravura e entrega poucas vezes vistas, com
destaque para a atuação histórica do goleiro Howards – no que
talvez tenha sido a melhor atuação individual de um atleta no
certame -, da qualidade e dedicação do zagueiro Gonzales e do meia
Bradley. Este colunista, que não é exatamente um amante do que
representam os Estados Unidos da América no mundo, confessadamente
lamentou o inacreditável gol perdido pelo zagueiro Wondolowsk
aos 47 do segundo tempo.
E agora, senhores, é a
hora de ver quem tem garrafa vazia pra vender.
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