quinta-feira, 3 de julho de 2014

Virando a página

Dois duelos fecharam a fase de oitavas-de-final que acabou por barrar, de maneira inédita, acredito, todos os que não se sagraram campeões de suas chaves na etapa inicial.

Argentina e Suíça fizeram um jogo tecnicamente ruim, chato, pouco criativo, difícil de assistir. Eu que só vira direito os hermanos na sua estréia contra a fraca Bósnia impressionei-me com sua incapacidade de variar jogadas. E olha que Di Maria esteve bem, aparecendo bastante para o jogo, chamando a responsabilidade. De toda sorte, a bola dominada na entrada da área por um ainda não muito inspirado Messi é sempre uma arma poderosíssima. Imaginem se o homem resolve realmente jogar tudo o que sabe e pode.... E é a Argentina, com sua gana, sua camisa, sua torcida imensa e febril.

Já Bélgica e EUA fizeram um partidaço, muito disputado, técnica e taticamente interessantíssimo, emocionante no final, um dos melhores da Copa. Os belgas levaram a melhor fazendo valer uma superioridade técnica e física que, se não foi acachapante, foi efetiva, com destaque para o habilidoso e rápido meia-atacante Origi e o atacante Lukaku, que o substituiu, fez o passe para o primeiro gol e marcou o segundo. Já os EUA demonstraram uma bravura e entrega poucas vezes vistas, com destaque para a atuação histórica do goleiro Howards – no que talvez tenha sido a melhor atuação individual de um atleta no certame -, da qualidade e dedicação do zagueiro Gonzales e do meia Bradley. Este colunista, que não é exatamente um amante do que representam os Estados Unidos da América no mundo, confessadamente lamentou o inacreditável gol perdido pelo zagueiro Wondolowsk aos 47 do segundo tempo.


E agora, senhores, é a hora de ver quem tem garrafa vazia pra vender.

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