quinta-feira, 10 de julho de 2014

Argentina x Holanda

Os dois gigantes do futebol repetiram o confronto da final da Copa de 78. E mais uma vez o desfecho foi favorável aos platinos. Depois de um primeiro tempo disputado e até agradável, o que se viu no segundo e na prorrogação foi um jogo truncado, de muita marcação, sem ousadia nem inspiração de parte a parte.

Se não puderam contar com o talento de um Ardilles, a segurança de um Passarella, ou com a letalidade de um Kempes, o time alvi-azul meteu trancas e ferrolhos na defesa, contou com a garra e a competência incansáveis de Mascherano (melhor atuação individual argentina nos jogos que vi) nos desarmes do meio, e não deixou a Laranja jogar. Sneider perdeu feio a briga no meio-de-campo, Robben muito bem marcado não pode encaixar o seu jogo e, como consequência, Van Persie não pegou na bola. Na frente, contudo, a competência argentina não foi a mesma. A falta de Di Maria foi sentida. Messi, bem marcado, mas apático, fez sua pior partida na Copa. Higuain não jogou mal, mas teve pouquíssimas chances.

Resultado: um eloquente zero-a-zero. Até que nos penais os hermanos puderam prevalecer-se da camisa, da garra, da torcida.


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