Jogaço, aço, aço, aço, aço. A Fúria jogou muuuuuuuita bola e dominou completamente o eficiente meio-campo germânico. O trio de meias Xavi-Alonzo-Iniesta (este, especialmente, fez para mim, neste jogo, a maior atuação individual desta Copa) é de encher os olhos, um dos melhores que vi nos últimos muitos anos. A facilidade com que tocam e dominam a bola... Sergio Ramos é um baita lateral e o zagueiro Puyol fez a diferença, com raça e liderança, e aparecendo de surpresa no gol de bola parada. O jovem Pedro mostrou personalidade, habilidade e ousadia; se deixar de ser fanfarrão e firuleiro, será certamente um grande nome para 2014.
Uma palavra necessária sobre a Alemanha. Não vi o jogo contra a Inglaterra, frise-se. É claro que duas goleadas seguidas sobre dois campeões mundiais é de se respeitar. Mas o time da Argentina tem a pior defesa de sua história, uma condição física deplorável e padeceu de falta de técnico (no sentido forte e estrito da palavra), assim como o Brasil. De resto, uma boa vitória sobre ninguém na estréia, uma derrota para a medianíssima Sérvia, uma vitória magra sobre Gana, num jogo absolutamente parelho. No frigir dos ovos, falou-se mais que viu-se. O que eles tem mesmo é um belo time, sim, muito homogêneo, sem nenhum perna-de-pau, e com jogadores acima da média, como o zagueiro Friedrich, o volante Shweinsteigger, o meia Podolski e o excelente Özil. Darão trabalho em 2014.
3 comentários:
Um jogador espanhol chamado apenas Pedro é de se impressionar - é o "Zé" ou o "João" que nunca tivemos.
Assim puro, limpo, único, definitivo: é O Pedro num país de milhões de pedros...
Só pode ser um craque!
Arthur Tirone
Foi, de longe, o jogo da Copa. A final pode até superar, mas acho difícil. Show de bola dos espanhóis. Pelos quais torcerei, diga-se. Em nome da memória do pai do Felipinho e de seu tio, com quem já marquei uma cerveja no buteco após o apito final.
Concordo com quase tudo. A única divergência é o Sergio Ramos, que acho uma bosta pior que o Leonardo Moura.
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