A melhor surpresa da Copa eliminou a seleção que até aqui jogara o futebol mais consistente, conforme esta coluna vinha reiterando. Os bons meio-campistas portugueses não conseguiram se sobrepor ao jogo aplicado taticamente, rápido e jovial da execelente equipe marroquina. Cristiano Ronaldo começou no banco e entrou pouco inspirado; talvez o ambiente não estivesse dos melhores após os atritos com o treinador meu xará. O resultado é uma seleção africana pela primeira vez entre os semifinalistas da Copa do Mundo, com todos os méritos. Os patrícios de Humphrey Bogart encantaram o mundo dentro e fora de campo com uma alegria julgada perdida no mundo do futebol transnacional.
De toda sorte, acredito que essa geração portuguesa tenha tudo para levar os devotos de Dom Sebastião a voos interessantes nos próximos anos.
Fernando Szegeri
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