terça-feira, 29 de novembro de 2022

A (in)sustentável leveza

Vejam bem a situação: esta coluna foi apresentada à seleção canarinho há quatro dias somente. Até então, conhecíamos o time tanto quanto sabíamos de Marrocos, Coreia do Sul ou Polônia. Então, tudo é novidade, é apresentação; zero intimidade, muitos estranhamentos, lampejos de encanto. Se vai dar romance, é cedo pra dizer. Principalmente para vacinados…

Mesmo contra a paquidérmica Suíça, continuou-se a jogar leve, sem a mesma sorte do primeiro confronto. Verdadeiro Houdini, desamarrou-se como pode da sempre indecente retranca suíça, na base da insistência. Menos mal para os amarelos. Casemiro mostra que pode ser o líder que não se tem faz muito tempo. Bom para se deixar de exigir de Neymar, Tiago Silva et caterva o que definitvamente não se pode deles esperar. E que dêem o que podem. No mais, Vinícius Júnior interessante (ainda pode dar o que falar), Rodrygo promissor na função que o adrede machucado não poderá exercer por ora. E não muito mais. Nem pra gente parar de perguntar por que não foram testados Fulano, Beltrano e Cicrano. De modo que o não-técnico segue sem comentários. Que se virem os meninos como puderem para sustentarem sua leveza...

Fernando Szegeri

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